A QUENTURA QUE ESTÁ FAZENDO

A quentura que está fazendo não está no termômetro. No meu tempo, dir-se-ia que era a canícula abrasadora; que, no sertão, galinha estava botando ovo cozido, e vaca dando leite em pó. E seria só. Hoje, tem explicação. É o Buraco da Camada de Ozônio, que estão afolozando. Até as crianças já ouviram falar em Gás Carbônico e Efeito Estufa. Rendilharam a peneira do sol. Os raios vêm diretinho na pele, no calçamento, no juízo dos moradores da terra. Isso porque ninguém quer saber de conselho de ecologista, ambientalista, e outros tenebrosos profetas do final dos tempos. Nem querem saber das gerações futuras, embora venham a ser os próprios filhos, seus netos, pessoas que dizem amar. Parecem comungar a frase “Depois de mim, o dilúvio”. Desprezam a natureza em nome de riquezas passageiras, pois o tempo corre célere, e a morte é desprovida de matéria. Sequer se amam, pois poluir o meio ambiente é uma forma de lambuzar-se.
Outro dia, deu uma ventania aqui na cidade tão forte que quase altera a posição do município. Um matuto me contou que suas galinhas foram parar no terreiro do vizinho.

Já deu enchente por aqui de geladeira boiar e aventureiro abrir latinha de cerveja no roldão das águas, entre cobras e lagartos.

O falecido barbeiro Moisés recitava uma quadrinha mesmo assim:

O sertanejo, ao nascer,
Tem seu destino traçado,
Se de sede não morrer,
Por certo morre afogado.

Só relembrando Drummond: Êta vida besta, meu Deus!

Sosígenes Bittencourt

Gestão do Governo de Todos: “mais perdida que cego em tiroteio”

No início da noite de ontem (04), ao deslocar-me da maneira mais primitiva pelo centro  comercial da nossa cidade, deparei-me com mais um absurdo no que diz respeito à falta de manutenção, por parte da prefeitura, nas nossas vias e artérias públicas.

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Em um dos lugares com mais “passa-passa” de gente da Vitória, ou seja: Cruzamento da Rua Capitão Fagundes (Beco do Cornélio) com Rua Senador João Cleofas de Oliveira,  observamos que a tela de proteção de um bueiro está danificada, bem no meio da passagem. Vale lembrar, que está semana é a segunda data mais importante no calendário do comércio varejista, face,  ao  “DIAS DAS MÃES”.

Certamente a gestão do Governo de Todos está esperando algum passante, sobretudo criança ou idoso, enfiar o pé naquele buraco,  para só assim mandar trocar a ferragem. Como podemos observar, mesmo depois de sete anos consecutivos no poder a administração comandada pelo prefeito Elias Lira continua “mais perdida que cego em tiroteio”.

elias rindo

Alepe

Internauta Marcone comenta no blog

Comentário publicado na postagem “Vereador Saulo Albuquerque: “a zona azul avançou desordenadamente”“.

Toda essa discussão sobre a expansão desordenada da zona azul em nossa cidade,a insignificante taxa de 8,5% de arrecadação para o município.acredito que seja a velha política dos interesses pessoais entre vereadores e poder executivo.o vergonhoso toma lá da cá.os vereadores justificam-se que desde o início do projeto de implantação,não sabiam(velho jargão lulista)os valores percentuais do contrato e seu tempo contratual(dez anos)com a sinal park,um absurdo.como os vereadores aprovaram um projeto do poder executivo por unanimidade,sem pedirem,exigirem pareceres de valores contratuais,quais os percentuais que seriam do município,da empresa contratante,os limites por essa empresa explorada,nenhum vereador apresentou uma proposta de revisão no projeto.sabemos que a grande maioria dos vereadores dessa câmara são analfabetos funcionais,mas existe uma coisa chamada assessoria especializada,jurídica,financeira,de planejamentos,será que nem desse dispositivo esses vereadores utilizaram.só agora esses vereadores apresentaram propostas de limites para zona azul,dizem que não sabiam os valores do contrato, talvez por interesses eleitoral,estamos próximo das eleições municipais e mesmo assim votaram contra eles mesmos.será que tudo isso foi por incompetência dos vereadores ou pelo abraço generoso do poder executivo,fica a pergunta aos eleitores e cidadãos vitorienses formadores de opiniões.

Marcone

Momento Cultural: Faceirice Precoce – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Escutem: (mostrando cinco dedos)

Hoje completo cinco aninhos!…

E o meu nome?… todos o conhecem.

Vou pronunciá-lo: – Daciana!…

Lindo!… que melodia dimana!

E quanto a minha pequena – grande personalidade,

Vou (modéstia à parte), descrevê-la:

 

– Tenho a beleza da flor

e já, de imponente sultana

é o meu todo encantador!

Tenho uma boa mãezinha,

um painho carinhoso,

manos, avós, tiazinhas…

quanto o meu lar é ditoso!

 

– Duas estrelas, os meus olhos,

dois mundos, dois paraísos…

Da vida, entre os abrolhos,

fulguram os meus sorrisos (olhando o próprio tamanho):

Reparem como estou crescendo!…

No colégio vou entrar

para ir logo aprendendo

a ler, escrever e contar!

Passem bem

Tchau!

 

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 52).

Convite

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O Instituto Histórico e Geográfico tem a honra e a satisfação de convidá-lo, assim como sua família, a participarem da solenidade do dia 6 de maio, na qual comemoraremos a elevação da Vila da Victória à categoria de cidade. Na ocasião teremos como conferencista o Cônsul Honorário da Albânia, doutor Lamartine de Holanda Cavalcanti, médico psiquiatra radicado no Recife, membro de tradicional família vitoriense. Contaremos ainda com a presença de uma representação do Corpo Consular Honorário de Pernambuco.

Na ocasião prestaremos uma homenagem ao doutor Gilson Ferrer de Morais, sócio efetivo desde 1978 e faremos a aposição da foto do ex-sócio Adroaldo Barros.

Antecipadamente agradecemos sua nobre presença.

Diretoria

Dia: 6 de maio de 2015

Hora: 19:30 h

Local: Silogeu

 

Lembrete:

A comemoração do dia 6 de maio ocorrerá simultaneamente, em horário diferente, ao II Simpósio em prol da promoção da igualdade racial.

Momento Grau Técnico Vitória

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Os alunos de Edificações, da turma EDF02, realizaram uma Visita Técnica ao Tecomat. Um momento de observar na prática a teoria aprendida em sala de aula na disciplina de Técnicas da Construção Vivil II. ‪#‎GrauTécnico‬ ‪#‎Edificações‬

SERVIÇO
Grau Técnico Vitória
Rua Henrique de Holanda, 1210 – Centro
Vitória de Santo Antão (Antiga BR232).
TEL: (81) 3526.4099

PADRE RENATO DA CUNHA CAVALCANTI

Conheci padre Renato nos meus idos de menino. Havia meninos naquela época. Estudava na Escola Paroquial, sob a batuta maestrina de profª Luzinete Macedo. Bonita e asseada, educada e enérgica, explicativa, toda pedagógica. Foi lá que aprendi a conjugar o verboAMAR.

Padre Renato era uma réstia de fé a deambular pela Igreja, uma espécie de souvenir de Roma. Em nossa mente de criança, parecia ter visto Jesus e conversado com Deus em oração. Sua figura nos remetia a reflexões sobre coisas transcendentais. Figurativas ainda, mas invisíveis mesmo assim.

Como nos sentíamos protegidos naquela época… O farfalhar dos coqueiros parecia uma conversa, e o coral dos grilos compunha a sonoplastia das estrelas. Vinha dos ensinamentos religiosos, nosso hábito de erguer a cabeça e ficar olhando para o céu. Não sei o que padre Renato vislumbrou em Vitória, mas sei que temos a glória de tê-lo como personagem de nossa história.

Requiescat in pace.

Sosígenes Bittencourt