
Foto registrada no Carnaval de 1980 – Em pé: Fátima, Moisés, Dida, Zé Ribeiro, e Luciene; Agachados- Flávia, Vado, Maria José, Tadeu, Katinha, Rubem, Elias e Josival (Diretoria da Praça Futebol Club). – Foto do arquivo pessoal de Moisés Sales.


Foto registrada no Carnaval de 1980 – Em pé: Fátima, Moisés, Dida, Zé Ribeiro, e Luciene; Agachados- Flávia, Vado, Maria José, Tadeu, Katinha, Rubem, Elias e Josival (Diretoria da Praça Futebol Club). – Foto do arquivo pessoal de Moisés Sales.


Na noite do sábado (22), a Agremiação Carnavalesca “As Virgens da Vitória” manteve a tradição de desfilar uma semana antes. Saindo do Bairro do Livramento, “puxada” por trio elétrico, os foliões deram um colorido especial ao pré-carnaval antonense.





Orquestra Super OARA – Trio Asas da América
2º Lote: $115, à vista ou em até 3X no cartão, sem acréscimo!
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Este é o capitão Pedro da Silva Pedroso, uma das figuras mais fascinantes e, ao mesmo tempo, controversas da galeria de personagens históricos pernambucanos.
Revolucionário de 1817, Pedroso estava ao lado do capitão José de Barros Lima, o Leão Coroado, quando este último aplicou o golpe de espada que atravessou o brigadeiro português Barbosa de Castro, em 6 de março de 1817, cabendo a Pedro o gesto libertário de empunhar a espada ensanguentada e assumir o comando do Regimento de Artilharia do Recife.
O “Pardo do Recife”, como ele gostava de ser chamado, era um sujeito sagaz, corajoso e muito envolvente, tornando-se amado e respeitado pelo povo, principalmente, por aqueles por quem mais lutava: a população preta.
Um traço, porém, lhe era muito próprio: o radicalismo.
Pedroso era conhecido por suas ações intempestivas, no mesmo espírito dos radicais da Revolução Francesa, o que o levou a ser também chamado de o “Robespierre Pernambucano”, pelos arbitrários fuzilamentos que ordenou contra opositores e pelas ameaças contra membros do próprio governo provisório que integrava.
Foi ele quem conseguiu que o governo provisório de 1817 praticasse o primeiro ato abolicionista no Brasil, concedendo alforria aos escravos que se alistassem no exército, sendo ele próprio quem, pessoalmente, treinou a primeira tropa de escravos libertos.
A Revolução Republicana de 1817 vigorou por 75 dias, defendendo liberdade de expressão, de imprensa e de credo, mas, embora aberta à igualdade racial, não era claramente contrária à escravidão.
Com a derrota do movimento, Pedro foi preso e enviado para a Bahia, sentindo a discriminação dentro da prisão por seus próprios companheiros revolucionários: os negros eram os primeiros a apanhar e os últimos a comer.
Isso fez nascer na maior liderança negra de 1817 uma revolta: para ele, certos estavam os negros do Haiti, que, em 1804, mataram ou expulsaram todos os brancos do país.
Em 1821, a Corôa anistiou os presos, mas, mais uma vez, a segregação: Pedro Pedroso foi o único a não ser solto.
Foi enviado para Portugal, recebendo perdão e voltando a Pernambuco em 1822.
Durante o governo da chamada Junta dos Matutos, não mais suportando o imenso desprezo aos negros e inspirado na Revolução do Haiti, Pedroso convocou a população preta e parda para reagir e tomou a cidade do Recife com atentados, prisões e ameaças de fuzilamentos.
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Tal insurreição aconteceu em 21 de fevereiro de 1823, há exatos 201 anos, sendo conhecida como a “Pedrosada”, um motim que desejava implantar um governo negro em Pernambuco.
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A multidão associava Pedro à figura de Cristovam, um ex-escravizado que comandou tropas revolucionárias, tornou-se general e chegou ao poder, em 1811, no Haiti.
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Novamente preso, desta vez, foi remetido à capital do Império, sendo libertado após submeter-se a D. Pedro I.
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Por sua liderança junto ao povo negro, o monarca o viu como uma peça útil para lutar contra a Confederação do Equador, recém eclodida em Pernambuco, oferecendo-lhe anistia.
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O Pardo do Recife, acreditando em dias melhores, decidiu virar de lado e lutar a favor da monarquia, ajudando a abafar a Confederação de 1824, comandada por seus antigos correligionários.
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Goste-se ou não do nosso Robespierre, uma coisa, porém, não há como negar-lhe: a sua Pedrosada levantou a ideia do republicanismo que integrava os negros à República, provando que o sistema escravocrata era uma perversa circunstância histórica.
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A Pedrosada durou oito dias (21 a 28 de fevereiro).
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Capitão Pedro Pedroso morreu de velhice no Rio de Janeiro.
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Para quem não quer esperar até a próxima semana pelo carnaval e está no interior do Estado pode aproveitar, neste sábado o bloco “As virgens da Vitória”, no município da Mata Sul a quilômetros do Recife. O desfile já tem 42 anos e neste dia 22 vai contar com o trio elétrico puxado pelo cantor Carlinhos Beleza
“A criação do bloco das virgens, no início da década de 80, marcou uma institucionalização, digamos assim, do que se via na rua: os homens com as roupas das suas esposas brincando o carnaval com irrreverencia. Isso virou um bloco e com o passar dos anos as pessoas passaram a caprichar nas fantasias, muitas personagens de novelas, cantoras. A Tiêta que está de volta a TV hoje foi um dos grandes sucessos do bloco. Eu mesmo brinquei por muitos anos e assumi a responsabilidade de não deixar que as virgens saiam da programação do nosso carnaval”, descreve Denilson Canêjo, atual presidente do bloco.

As virgens ganham às ruas a partir das 20h com saída da praça do Livramento. O percurso do bloco segue até o bairro da Matriz, de onde retorna para o local da saída. Pouco mais de quatro horas de festa.
Para os marmanjos fantasiados tem premiação em dinheiro: a virgem mais criativa, o melhor grupo de virgens, e a virgem mais luxuosa. Para participar do bloco custa 25 reais para as virgens fantasiadas e 20 reais para o público em geral. Os crachás de acesso estão à venda na praça Duque de Caxias, no Centro da cidade.
Assessoria.



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Desfile da Agremiação A Girafa – carnaval de 1951 – detalhe para as alegorias de girafas, no cruzamento da Rua João Cleófas com a Avenida Mariana Amália.

Walther – que também foi finalista em 2022 – venceu com a obra ‘O ano do Nirvana’; ele recebe o prêmio de R$ 50 mil, terá a obra impressa por um dos selos do Grupo Editorial Record e ainda será enviado aos assinantes da TAG
O ano do Nirvana, de Walther Moreira Santos, é o livro vencedor da 9ª edição do Prêmio Kindle de Literatura. O anúncio foi feito na noite desta segunda (17) em um evento descontraído para convidados. A obra foi avaliada pelo júri – composto por Cidinha da Silva, Andréa Del Fuego e João Silvério Trevisan – que esteve presente na cerimônia.
Walther recebe o prêmio de R$ 50 mil – sendo R$ 40 mil em dinheiro e R$10 mil em adiantamento de royalties. Ele terá ainda o seu livro impresso por um dos selos do Grupo Editorial Record e será enviado aos assinantes da TAG Experiências Literárias, na modalidade curadoria. Além disso, a Audible premiará todos os cinco finalistas com a produção e publicação de seus audiolivros.
Walther, que foi finalista do prêmio em 2022, leu o mesmo discurso que preparou na época. “Se ainda fizer sentido é porque eu escrevo alguma coisa que vale a pena ser lida”, brincou. “Sempre entendi que escrever é colocar uma mensagem em uma garrafa e soltar no mar. E se isso é uma metáfora, a Amazon transformou essa metáfora em realidade. Sou escritor porque o sofrimento humano me deve explicações, sou escritor porque a maldade me deve explicações, mas sobretudo sou escritor porque o gesto de generosidade dá sentido a vida como nenhum outro gesto”, disse.
Em O ano do Nirvana, apresenta uma narrativa densa e madura, que aborda a perplexidade de duas personagens deslocadas. A atmosfera remete à peça “Esperando Godot”, porém ambientada no Recife. o leitor acompanha quatro personagens: uma pequeno-burguesa, um jovem médico anestesista, um garoto de programa e um general torturador da ditadura militar. Eles formam o núcleo central de uma história de amor improvável, que se passa no último ano do século XX e tem pontos de tensão e paroxismo comparados aos do próprio mar, um dos elementos da trama.
Ao PublishNews, Walther contou que escreveu a obra aos 20 anos e que decidiu inscrevê-la para o prêmio por ver que ela ainda é atual. “Ela faz perguntas do tipo ‘como seria o Brasil daqui a 30 anos?’. É uma máquina do tempo”, definiu.
“O Ano do Nirvana, de Walther Moreira Santos, apresenta uma narrativa densa e madura, que aborda a perplexidade de duas personagens deslocadas. A atmosfera remete à peça Esperando Godot, porém ambientada no Recife. O encontro assimétrico entre uma jovem mulher heterossexual branca e rica e um michê gay negro expõe uma problemática complexa em vários níveis de paradoxo social”, relata o escritor e jurado da premiação, João Silvério Trevisan. “A delicadeza da narrativa espelha a busca de sentido de ambas as vidas, com uma melancolia ácida que perpassa toda a obra e deixa uma interrogação, sem resquício de didatismo”, afirma. Trevisan conclui: “O texto é direto, perspicaz e inspirado, resultando em uma obra instigante e contundente”.
“Desde sua criação, o Prêmio Kindle de Literatura tem se prestado com louvor a uma das tarefas mais nobres no ecossistema literário, a de oxigenar os caminhos da ficção nacional. No contrapé de outros prêmios, que celebram aqueles que já foram celebrados, esta iniciativa se concentra no empurrão inicial tão necessário aos que estão entrando na arena. Para o Grupo Editorial Record é um privilégio poder estar ao lado deste projeto, feito com seriedade e carinho”, pontuou Cassiano Machado, diretor editorial do Grupo Record.
Walther concorria com Desafogo, de Lucas França; da morte sua, de Bruno Crispim; Histórias escritas na água: Romance, de Sonia Zaghetto; e Destinas, de Yara Fers.
O Prêmio Kindle de Literatura é realizado pela Amazon, em parceria com o Grupo Editorial Record, Audible e TAG Curadoria. Além disso, o Prêmio tem dois derivados: o Prêmio Amazon de Literatura Jovem, realizado em parceria com a HarperCollins e o Prêmio Kindle de Vozes Negras, em parceria com a Companhia das Letras. “Ficamos muito felizes em incentivar a literatura independente”, reforçou Ricardo Perez, líder de livros da Amazon Brasil, durante a premiação.
Sobre o Kindle Direct Publishing
O Kindle Direct Publishing, ou KDP, é uma ferramenta rápida, gratuita e fácil para autores e editores publicarem seus livros e disponibilizá-los para leitores em todo o mundo. Com o KDP, os autores têm total controle do processo, desde a concepção da capa até a definição do preço, podendo receber até 70% em royalties. Os eBooks Kindle podem ser comprados e lidos com os aplicativos Kindle gratuitos para tablets e smartphones Android e iOS, computadores, bem como e-readers Kindle.
Assessoria.


Figura de destaque no mundo jurídico estadual, o doutor Washington Amorim, na última quinta-feira, 13 de fevereiro, tomou posse no TRE de Pernambuco para atuar como desembargador eleitoral, na qualidade de membro efetivo, em uma das vagas reservadas à advocacia.
O evento, ocorrido na cidade do Recife, foi bastante prestigiado. Autoridades de relevo dos três poderes pernambucano – Executivo, Legislativo e Judiciário -, familiares, amigos e boa parcela da sociedade antonense marcaram presença.

Obstinado, o doutor Washington Amorim sempre se dedicou de corpo e alma ao exercício do direito. Bem articulado, dentro e fora da cidade da Vitória, sua terra mãe, sabe – mais do que ninguém – os caminhos que trilhou para galgar os espaços já alcançados.
Para esse novo ciclo, o desejo de todos que gozam da sua amizade é que Deus continue guiando os seus passos. Boa Sorte, doutor!


Morre, aos 91 anos, o ator e policial Carlos Miranda, O Vigilante Rodoviário, sucesso como ícone da TV Tupi, nos anos 60, um galã todo enfeitado, em defesa da sociedade contra a criminalidade.
De acordo com a violência de então, que nos desafia, quando os traficantes, armados de fuzil e granada, querem perfurar delegacias, Carlos Miranda não passaria de um mero fiscal de quarteirão.
Assombroso abraço!
Sosígenes Bittencourt


Orquestra Super OARA – Trio Asas da América
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Durante cerca de dois anos, enfrentando uma série de dificuldades (inclusive de acesso), fotografei a maioria dos seculares engenhos de açúcar da Vitória de Santo Antão.
Creio que foi uma iniciativa pioneira, posto que inexistia nos arquivos locais uma memória iconográfica desse tempo rural e fator de crescimento industrial da nossa terra.
Fiz doação desse acervo, ampliado, ao Instituto Histórico, na expectativa de ser útil aos futuros pesquisadores, o último dos quais foi o professor José Aragão, presidente do I.H., que recebeu as fotos com muito zelo.
Hoje, são todos de fogo-morto, com seus equipamentos inúteis e suas paredes em ruínas.
Decadência do nosso importante a motor da industrialização brasileira, o ciclo da cana gerou condições para uma importante classe que proporcionou condições para ascensão de uma oligarquia rural que serviu de inspiração para os barões do café no sudeste brasileiro.
Marcus Prado – jornalista



Bloco da Saudade – Praça Duque de Caxias.
