Eleições 2022: a frente popular em Vitória poderá se dividir em favor de Miguel Coelho.


“Muito prazer, Pernambuco! Sou Miguel Coelho, prefeito de Petrolina”

O fato político público mais relevante de Pernambuco dos últimos meses, visando a corrida ao Palácio do Campo das Princesas,  em 2022, além da negativa do ex-prefeito Geraldo Júlio de concorrer ao cargo de governador,  foi a  concretização  da filiação do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao partido Democratas. O evento ocorreu no sábado ( 25),   na Capital pernambucana e demonstrou  que sua pré-postulação não se configura num ato de  principiante, não obstante envergar apenas 30 anos de idade.

Bem articulado em Brasília, centro do poder, seu pai, senador Fernando Bezerra Coelho, é cobra criada e sabe “mexer” no macro tabuleiro político/eleitoral. Com a “faca nos dentes”,  FBC, sabe o caminho das pedras  para  – “por cima” – buscar outros partidos  para engrossa o projeto do seu grupo, em Pernambuco.

No já conhecido dinamismo da política, possivelmente, em função das “novas arrumações”,  a partir de Brasília, não se descarta a possibilidade de mudanças de posicionamento de algumas siglas em Pernambuco.

Nesse contexto, sem aliado de expressão na Vitória de Santo Antão, já que os três grupos locais, com assento na ALEPE,  estão, por enquanto, no pacote da Frente Popular, liderado pelo PSB, não seria nenhum absurdo imaginar que há possibilidade dos partidos em que disputarão os  “Queiroz” e os “Lira”, em função de outras variáveis, migrarem para o palanque estadual liderado pelo jovem prefeito de Petrolina, o entusiasmado Miguel Coelho.

Já no conjunto da pré-candidatura “tucana” ao governo do estado, liderada pela atual prefeita de Caruaru, Raquel Lira, não será estranho que  o atual vice-prefeito da Vitória, Edmo Neves, abra uma “fissura” no grupo do prefeito Paulo Roberto, para dar-lhe palanque na terra de João Cleofas.

Aliás, foi para a própria Raque Lira, então candidata a deputada estadual, em 2010, que o então secretário municipal,  Paulo Roberto, à revelia do chefe político, Elias Lira, abriu dissidência no grupo, em desfavor da candidatura do deputado Henrique Queiroz – candidato apoiado pela máquina municipal de então.

O quadro sucessória estadual não estar com  cara de “já ganhou”  para o  time do PSB, como antes –   mesmo que continue  empinando o estandarte do favoritismo. Assim sendo, os políticos da Vitória de Santo Antão, que são extramente profissionais e pragmáticos, doravante, estarão atentos aos “barcos” em movimentos, pois não estão acostumados “engolir água” para salva quem quer que seja…..O jogo tá  apenas começando  a esquentar……..

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