Aconteceu na tarde do domingo (24) no Clube Abanadores “O Leão”, na Matriz, o evento político partidário que teve como principal objetivo referendar os nomes do deputado Aglailson Junior e do vereador Doutor Saulo – prefeito e vice – à chapa majoritária que vai representar o grupo “vermelho” na disputa eleitoral da
República das Tabocas.
Bem diferente daquele tempo, em que estavam sentados na cadeira mais importante do Palácio Municipal, onde faziam com que o “exercito dos vermelhinhos”, movidos a contratos temporários na máquina pública local, “desfilassem” pelos bairros e depois seguissem “marchando” até o extinto Parque de exposição da cidade (hoje shopping), embaixo de sol e chuva, os “Querálvares”, neste evento de suma importância para manutenção do espaço político que ocupam no município desde o inicio do século passado, não conseguiram sequer lotar completamente as dependências do Clube abanadores “O Leão”, mostrando assim que a militância, antes “apaixonada”, é tão pragmática e interesseira quantos os políticos mais experientes.
Fora do poder executivo local há oito anos o grupo vermelho, hoje comandado pelo primogênito da quarta geração do clã político, iniciado com Coronel José Joaquim da Silva, característica própria das monarquias hereditárias, visivelmente perdeu status e a consistência. Na atual conjuntura, curiosamente, a estrela em cima do palanque será o carismático médico recifense (vitoriense por adoção), vereador no terceiro mandato, Doutor Saulo, que conseguiu o respeito da população vitorienses, em particular dos eleitores, pela sua forma de agir, tratar e dialogar com as pessoas, bem diferente do estilo arrogante, prepotente, violento e truculento do deputado Aglailson Junior, que apesar do pouco mais do meio século de vida, só consegue enxergar as pessoas na posição vertical, ou seja: de cima para baixo.
Pela primeira vez estive presente em uma convenção dos “Querálvares”. Na qualidade de blogueiro, que tem a intenção de registrar o cotidiano da nossa Vitória de Santo Antão, senti-me interessado em comparecer. Na minha passagem por lá, por dever de justiça, devo registrar que até o momento foi a decoração mais criativa e alegre das convenções municipais de 2016. Na ocasião, também registrei em vídeo o pronunciamento do ex-prefeito José Aglailson. Veja o vídeo:
Com problemas na Justiça Eleitoral e com a idade avançada, o popular Zé do Povo será um soldado fora de combate, apesar da sua imagem, no contexto municipal, nos reportar ao heroico ato do guerreiro Ei Cid, na sua batalha final, travada entre os cristãos e os mouros, no longínquo século XI.
Apesar das dificuldades o grupo vermelho tem fortes raízes na cidade e, indiscutivelmente, ao final do certame eleitoral, poderá subir no lugar mais alto do podium, até porque, existe também uma corrente de pensamento que um grande acórdão pode haver ocorrido nas salas suntuosas dos palacetes da Capital, para que em 2020 Aglailson Junior, na qualidade de prefeito, “afine o jogo” também para o filho do sócio oculto do seu pai. Quem viver verá……..
Acho uma falta de respeito você falar assim senhor pilako eu e minha família não estávamos lá mas nas urnas seremos todos vermelhos.
O fato de não ter lotado não seguinifica que ele perdeu eleitores mas que nos eleitores precisamos trabalhar agora de domingo a domingo para conseguimos sustenta nossos filhos a crise está aí pessoas estão sendo demitidos em massa. O fato de não está lá não seguinifica eu não votarei no 40.
senhor pilako fui com minha familia mais sai rapido entao quantas pessoas fizeram isso claro quer nao so foi eu entao conta quer eu nao estava la mai sou 40 ate o fim eu e toda minha familia e pode escrever pilako aglaison jr sera prefeito de vitoria quera voce ou nao
Não confunda monarquia com coronelismo são coisas bens distintas a monarquia tem em seu povo e seu rei ou imperador um laço de família e esse seria o sistema que salvaria nossa país dessa república falida que já nasceu de um golpe onde a democracia é apenas uma fábula. O coronelismo era uma prática em cidades do interior que aconteceu na primeira república de 1889 a 1930 que é quando uma elite encarnada e emblemática detém o poder econômico, social e político do local.
Mas pelo que parece o favorito é ele