UM PARTIDO NECESSÁRIO PARA UM NOVO TEMPO

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Quando inauguraremos na política vitoriense um novo tempo? Essa é a pergunta que tem inquietado a mim, a muitos companheiros e a grande parte da população de Vitória de Santo Antão. Apesar de tudo de desastroso e nocivo que possa existir no mundo e em nossa cidade, dos Bolsonaros,Temers, Liras e Queiralvares, é sempre bom lembrar que existem sim alternativas para a construção de uma política diferente, comprometida com a promoção da cidadania e com o princípio democrático de dar voz e vez as pessoas para que elas possam decidir sobre os assuntos que impactam em suas vidas (saúde, educação, transporte, segurança, etc.).

É com esse sentimento que o PSOL, partido nacionalmente e estadualmente fortalecido como alternativa política séria e comprometida deste país, assume em Vitória a tarefa de lutar contra o jeito antigo e ultrapassado de fazer política nessa cidade. Definitivamente, não temos espaço, dentro deste partido, para alianças junto aos poderosos e ao sistema montado para favorecer as castas políticas que já se encontram no poder. Vitória precisa de estratégias que viabilizem a superação desse modelo de cidade que vivenciamos, baseado na falta de transparência pública, no coronelismo, no clientelismo político, na destruição ambiental, no patrimonialismo, no racismo, no machismo e na homofobia.

Para além dessa identidade progressista e republicana que o PSOL assume em Vitória, também possibilitaremos a discussão sobre o papel das mulheres no espaço público e na política. Nós, mulheres, somos ensinadas desde cedo que a política não é lugar para a gente. Isso é nítido na falta de representatividade entre os políticos (homens, brancos, heterossexuais) de Vitória de Santo Antão. Em uma cidade onde homens e coronéis imperam há anos, o PSOL assume a tarefa necessária de dar voz e vez às mulheres. Não podemos mais suportar viver em uma cidade em que somente homens comandam o cenário político (somos governados por um prefeito, 11 vereadores e NENHUMA mulher). Queremos uma Vitória de Santo Antão de direitos, democrática e com vozes femininas. O PSOL entende que o lugar da mulher não é mais o gueto político, mas sim o protagonismo da defesa da democracia partidária e do enfrentamento contra o machismo institucional.

Queremos ouvir as vozes das ruas e das minorias, construindo um novo projeto de política em Vitória, com e para as pessoas. O PSOL deseja se constituir como uma alternativa necessária, diferenciada e combativa em Vitória de Santo Antão. Seguirão conosco os que desejam construir um novo tempo para a cidade. Vitória precisa ser nossa! E quando ela for nossa? Ela será mais democrática, plural e participativa. Ah, e com mulheres na política.

Yarla Alvares – Professora, militante feminista e presidenta do diretório municipal do PSOL/Vitória.

6 pensou em “UM PARTIDO NECESSÁRIO PARA UM NOVO TEMPO

  1. Essa “menina” chamada Yarla é a prova maior de ideologia mata: mata o bom senso! Mata a capacidade pensar,de refletir!
    Ela esbraveja dizendo que não é suportável que homens governem! Ora: que preconceito contra o sexo masculino, absurdo…
    Será que essa menina, pilako, defende que toda criança seja homossexualizada, tbm? Como quer o PSOL,e o deputado maconheiro e abortista Jean Wilians?
    Será Pilaquinho que ela defende a suruba generalizada, chamando -a de pratica de poliamor?

  2. Este PSOL não passa de um puxadinho do Partido das Trevas (PT). Formado por uma maioria de intolerantes com os que pensam diferente deles, mas que insistem em rotular os outros de intolerantes. Possuem como referenciais figuras assassinas e sanguinárias, como Che Guevara e Fidel Castro. São simpatizantes do comunismo, regime ditatorial que não deu certo em nenhum país do mundo. Já fui por muitos anos esquerdista, mas após estudar história livre de doutrinações e paixões, me libertei desta alienação nefasta e fanática. Lamento ver tantos jovens sendo abduzidos por este engano da esquerdopatia que passam a se considerar seres intelectuais e politizados.

  3. Pingback: Internauta J. S. Machado comenta no blog | Blog do Pilako

  4. O que é o fascismo, afinal? Trata-se de uma doutrina que prega a concentração do poder político na mão de um partido ou de uma aliança – exatamente como todos os grupos de esquerda fizeram ou tentaram fazer na História.

    Uma das principais estratégias do revolucionário padrão está resumida na máxima atribuída ao ditador socialista Vladimir Lenin: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que vocês faz.” Exemplo cruel – para nós, brasileiros – é o outrora autoproclamado “partido da ética” liderando esquemas de corrupção que fazem seus antecessores parecerem ladrões de galinhas. Mas, é claro, sem perder a pose de paladino da justiça.

    Na tarde de 26 de janeiro de 2016, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, tivemos mais uma prova disso. A audiência pública, convocada por deputados estaduais, com a presença do congressista Jair Bolsonaro e de intelectuais de respeito como Percival Puggina, foi interrompida por gritos de guerra de duas dúzias de pessoas identificadas com partidos e grupos de esquerda (UJS [braço infanto-juvenil do PCdoB], PSOL, UNE, UBES et caterva). Na sessão, aberta à assistência e participação de quem o quisesse, bradavam sem parar: “Fascistas não passarão!”

    Pois, quem são os fascistas, o que é o fascismo, afinal? Trata-se de uma doutrina que prega a concentração do poder político na mão de um partido ou de uma aliança – exatamente como todos os grupos de esquerda fizeram ou tentaram fazer na História; algo como o que se tentou fazer aqui, através da corrupção, com o Mensalão. O fascismo pressupõe a concentração do poder econômico nas mãos de poucos megaempresários, em conluio com o governo – algo como o que ocorreu no Petrolão. O fascismo exige o controle estatal da vida privada – impossível não lembrar da lei federal que pretende regular como os pais devem educar seus filhos, ou do Marco Civil da Internet.

    O fascismo é contrário às ideias de liberdade econômica, civil e individual, defendidas ontem no evento no parlamento gaúcho. Através de suas massas de manobra, usa de força e truculência para silenciar seus adversários. Na Itália ou no Brasil, ontem e hoje, o fascista não dialoga; mete o pé na porta e impossibilita qualquer ação que lhe desagrade. Foi precisamente isso que fizeram os militantes profissionais que ontem interromperam o debate, recusaram-se a dialogar e provocaram a plateia à exaustão. Na boca, gritos ensaiados e agressivos; no bolso, as palavras de Lenin.

  5. Nos preceitos de um partido Sério e democrático tirar uma direção eleita democraticamente e impor outra sem legitimidade dos filiados é um ato ditatorial que se assemelha a partidos cartoriais. Esse pessoal que se coloca como inocente, de inocente mesmo tem nada. É chamado lobo na pele de ovelha.

  6. Ouço dizer, inclusive, que tem um senhor dito comunista, dito sério, dito moralista, (se é que tem moralista no comunismo), que é funcionário publico municipal, concursado, mas que nunca foi trabalhar a vários e vários anos….Oxe!
    Pode isso Pilakinho???

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