Matéria Especial: PROCISSÕES DA VITÓRIA – Parte final

OUTRAS PROCISSÕES Outras procissões eram antigamente promovidas, festivas e solenes umas, outras apenas piedosas, algumas, excepcionalmente, de penitência e rogações.

As de maior imponência eram as das festas promovidas honra de Santo Antão, o padroeiro; de Nossa Senhora do Livramento e de Nossa Senhora do Rosário, nos respectivos templos, nos meses de janeiro, outubro e novembro, precedidas de novenários, sendo a do padroeiro a principal.

Por ocasião de longas estiagens ou de epidemias, realizavam-se procissões ou romarias de penitência ou rogação, acompanhando-as devotamente o povo, com os pés descalços, sem banda musical, apenas rezando e cantando, conduzindo quase sempre o andor com a imagem de São Sebastião, cujo valimento é inovado contra a peste e outras calamidades.

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Irmandades e procissões, tradições cristãs das mais puras e queridas do nossos antepassados, eis o que foram elas na antiga Santo Antão, depois Vitória, hoje e sempre  Vitória de Santo Antão, síntese do sentimento cívico e religioso que presidiu à nossa formação e constitui a nossa fisionomia espiritual. 

(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL. IV – 1968 – pág. 30 a 31).

Matéria Especial: PROCISSÕES DA VITÓRIA – Parte 04

PROCISSÃO DA RESSUREIÇÃO Era costume realizá-la entre cinco e seis horas da manhã do Domingo da Ressurreição, logo após a missa festiva da madrugada. Pequena imagem de Jesus Ressuscitado era conduzida on andor pelo fiéis, seguindo-se o mesmo itinerário da demais procissões.

A nota característica era a alegria visível no semblante de todos, bem diversos do guardado nas procissões quaresmais de penitência, alegria sensível nas preces e nos cânticos, nas cores dos paramentos, no aspecto do templo, novamente engalanado, no tom das peças executadas pelas bandas musicais.

Ao recolher-se, era dada ao povo a benção do Santíssimo Sacramento, na Matriz de Santo Antão, como que encerrando o vasto cerimonial da Grande Semana.

(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL. IV – 1968 – pág. 30 a 31)

Internauta pergunta: Em qual cidade estamos?

Recebi hoje (27) um  e-mail do amigo Willams Moura que, de maneira indignada, questiona a BAGUNÇA no trânsito de nossa cidade e cobra pelos serviços anunciados pela “nova” gestão do Governo de Todos. Confira:

foto (1)

Em qual cidade estamos? Em que situação a Rua André Vidal de Negreiros (Antiga Rua da Águia)  na manhã desta segunda-feira chegou.

Uma das principais ruas da Vitória que serve como via de acesso ao comercio da nossa cidade hoje amanheceu tomada pelos caminhões de cargas e descargas que abastecem os super mercados  e por motoristas que chegam em nossa cidade pensando que é autoridade e mandam e desmandam nas ruas. Hoje ao sair de casa para ir ao trabalho me deparei com um caminhão de número ‘19’ simplesmente fechando a rua sem mais e nem menos o motorista se retirou do caminhão e saiu andando deixando a fila de carro a sua espera logo a frente e ainda mais para completar o caos bancos de feira jogados no meio da rua e por cima das calçadas.

Uma cidade nunca vai se desenvolver sem organização, o que encontramos hoje no trânsito da nossa cidade é VERGONHOSO,  parece coisa do outro mundo a pessoa tentar sair de casa para ir ao trabalho e não conseguir sair nem da rua em que mora por conta de um motorista que chega na cidade pensando que tem o pode de empatar os demais de transitar sobre a mesma.

Aí  me pergunto, cadê a municipalização do trânsito que foi divulgada que teria inicio no dia 01 de fevereiro de 2013 inclusive em várias rádios locais, em cartazes e sites? Cadê o secretário?  E os carros e as motos novas que fizeram carreatas afirmando que iria servir de suporte para a melhoria do trânsito? E os técnicos de orientação que foram distribuídos pelas ruas?

– Se pararmos para pensar tudo passa de uma verdadeira farsa, divulgaram uma ação que até agora ninguém viu resultado, carros e motos que servem para desfilar e fiscais que só vivem conversando e rindo nas esquinas das ruas.

Willams Moura

Matéria Especial: PROCISSÕES DA VITÓRIA – Parte 03

PROCISSÃO DO ENTERRO OU DO SENHOR MORTO – É assim denominada a procissão que, na tarde de Sexta-feira da Semana Santa, vulgarmente chamada da Paixão, acompanhava o esquife com a imagem do Senhor morto, saindo da Matriz de Santo Antão e a ela voltando depois de percorrer as ruas centrais dos dois bairros da cidade.

É a que atrai maior número de fiéis, os quais acorrem, aos milhares, vindo dos mais longínquos recantos do município.

Antes de sair a procissão, realizava-se, na Matriz, tocante ato.

No centro da nave do altar-mór, erguia-se grande cruz sobre a qual se encontrava a pregada a imagem do Cristo, rodeada de palmeiras. Era o “Calvário”.

O sacerdote rezava, com o povo, a Via-Sacra, após o que proferia, no púlpito, o chamado “Sermão das Lágrimas”, rememorando os padecimentos e a morte de Jesus.

Terminada a oração, dois Irmãos da Irmandade das Almas, revestidos de alva e com o amicto cobrindo a cabeça, representando os discípulos de Cristo Nicodemos e José de Arimatéia, subiam ao altar e retiravam da Cruz a imagem do Senhor, depositando-a no esquife, e cobrindo-a com um véu de sêda violácea e com flores trazidas, em profusão pelo povo.

Seguia o esquife debaixo do pálio, precedido pelo andor da Virgem da Soledade.

As Irmandades, puxavam o longo cortejo fúnebre, precedidas por um acólito ou “irmão” agitando a matraca. Logo após o esquife, vinham as bandas musicais tocando em funeral. Entre o esquife e o andor da Virgem, se postavam crianças vestidas de “anjos”, ou representando as piedosas mulheres e a João, o discípulo amado, que acompanhou a Virgem ao Calvário, além de José de Arimatéia e Nicodemos, um segurando uma Cruz alçada, com um lençol dobrado sobre os braços, e o outro, conduzindo uma escadinha.

Inúmeras pessoas, cumprindo promessas, acompanhavam o esquife descalças.

Ao recolher-se a procissão à Matriz, acotovelava-se o povo diante do templo horas a fio para, em fila, beijar a imagem do Senhor e obter uma flor, um ramo de alecrim, dos que cobriam o esquife, considerando-os verdadeiras relíquias sagradas. 

(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL IV – 1968 – pág. 29 a 30)

Matéria Especial: PROCISSÕES DA VITÓRIA – Parte 02

PROCISSÃO DOS ENFERMOS  – Realizava-se essa piedosa cerimônia das 6 para as 7 horas da manhã da Terça-feira da Semana Santa.

Na véspera, o vigário de Santo Antão saía a confessar os enfermos que, impossibilitados de ir à Igreja, lhe haviam solicitado a presença em suas casas, para a desobriga.

Na procissão, o Santíssimo Sacramento era levado pelo sacerdote, debaixo do pálio ou da umbela, aos enfermos devidamente preparados, precedido pelos fiéis, em duas filas, e ladeado pela Irmandade do Sacramento, com círios e lanternas acesas.

Diante da residência de cada enfermo a ser atendido, parava o préstito, entrando apenas o sacerdote, acólitos e irmãos.

Durante todo o percurso eram entoados hinos em louvor à Eucaristia, sendo mais popular o “Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento”.

O itinerário era o ditado pela situação das casas dos enfermos, regressando o cortejo à Matriz depois de atendido o último deles.

(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL IV – 1968 – pág. 29 a 30)

Carta do meu avô a seus filhos

Vitória de Santo Antão, 1 de Novembro de 1957.

Meus filhos Sóflocles, Sócrates e Simônides,

Sentindo-me irremediavelmente doente, peço-lhes, paternalmente, receber e cumprir os meus últimos conselhos. Procurem seguir, sempre, a diretriz da honra e do dever, procurando trabalhar, dignamente, em benefício próprio e da família. Auxiliem-se mutuamente, em caso de necessidade, vivendo em harmonia, unidos, pois a união é uma força indestrutível. Saibam, sempre, desculpar e perdoar ofensas. O perdão não humilha; ao contrário, dignifica. Ouçam os conselhos de sua mãe, a quem tudo devem. Os conselhos maternos devem ser ouvidos e acatados. Detestem bebidas alcoólicas. O álcool conduz ao crime e à miséria: é o maior inimigo da humanidade.

Seu pai,
Felippe Bittencourt

Sosígenes Bittencourt

“Valeu Senhor” na voz de Joelma Mota

Ouça a música “Valeu Senhor“, composta por Aldenisio Tavares e na interpretação de Joelma Mota. A canção é  integrante do CD “O Amor de Deus nos uniu”, lançado pelo compositor Aldenisio Tavares especialmente para o Natal.

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Aldenisio Tavares

Prefeito Elias Lira “esqueceu” de mandar desentupir as galerias do centro.

bueiroOs telejornais vem mostrando diariamente os estragos ocorridos nas mais diversas localidades do Brasil, decorrentes das chamadas chuvas de verão. A população da nossa cidade, de maneira geral, que já “chorou” suas perdas, vive ligada em qualquer mudança no tempo.

Em particular, os comerciantes do centro comercial da Vitória já estão “escaldados” de tantos prejuízos sofridos decorrentes das famosas enxurradas. Apenas para se ter uma ideia da falta de compromisso da “nova” gestão do Governo de Todos com o comércio, nossas lentes flagraram na tarde de hoje, na Praça Leão Coroado, uma galeria de esgoto, totalmente ENTUPIDA de terra. Nessas condições, qualquer “neblina” vai facilmente virar uma enchente provocando mais problema e prejuízo para os já castigados comerciantes do centro. É possível, que com o “desmonte” da máquina administrativa, nesse inicio de mandato, do qual já falamos,  esteja realmente faltando gente na Prefeitura para desentupir essas galerias…. É lamentável!

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Internauta questiona as autoridades com relação a falta de fiscalização na PE-45

SITUAÇÃO DA PE-45 QUE LIGA VITÓRIA À ESCADA A PE-45 faz mais que ligar Vitória à Escada ou servir de acesso ao litoral sul do estado, ela é o caminho mais curto entre diversas cidades tais como Gravatá, Pombos, Bezerros e até Caruaru em relação à BR-101 Sul e ao Porto de Suape. Ela deveria ser uma aliada de nossa cidade e da região na busca da vinda de novos empreendimentos, pois liga duas importantes rodovias do estado (BR-232 e BR-101), todas duplicadas.

Hoje se vê tráfego intenso de caminhões diversos, tais como transporte de conteiners para o Porto de Suape por esta rodovia, coisa que não se via algum tempo atrás! Por ser uma rota que encurta caminho para diversos locais a partir da BR-101 em direção à BR-232, deveria ter sua importância de fato e não apenas no imaginário de algumas pessoas! A situação de conservação dessa estrada é e há mais de década tem sido precária! O seu estado de conservação é dos piores! Não se vêem patrulhamento rodoviário na PE-45 e os caminhões de cana que transportam para a Usina/Destilaria JB trafegam com até 04 carrocerias atreladas e como se não bastasse, a ganância desses condutores os faz encher a carroceria dos caminhões além da conta e a carga de cana ultrapassa e muito a altura e a largura da própria carroceria de forma que a quantidade de cana que cai ao longo da estrada é grande.

Os caminhões mais parecem uma mulher com os cabelos assanhados, completamente em pé após acordar de um pesadelo, só que, se estes cabelos caírem sobre outro veículo pode ser fatal. Com tanto excesso de carga, os motoristas de tais veículos, dentre outros veículos pesados que por ali trafegam, se comportam como se fossem carros de passeio, trafegando em alta velocidade e fazendo ultrapassagens de assombrar!

Aliado a isso tudo, temos uma estrada que teve as obras de revitalização que mal começaram paralizadas e que segundo a empresa que está fazendo as reformas, por motivos de erros de projeto do DER-PE, o que contribue ainda mais para aumentar os riscos. Passo por esta rodovia todos os dias indo em direção à Suape e mais à frente também pego a PE-42 que liga a BR-101 com a PE-60 na altura de Ipojuca. É notório, para um bom observador, que na PE-42 trafegam tantos caminhões de cana para a usina Ipojuca quando na PE-45 para a Destilaria JB, só que na primeira, os caminhões puxam no máximo duas carrocerias e raramente uma cana se quer passa dos limites das grades das carrocerias  seja pelos lados, seja por cima da mesma e nessa estrada, dia sim dia não, há policiamento. Porquê será?

Será que a Usina Ipojuca olha mais para o lado social se importando com a segurança alheia e a conservação da estrada que é um patrimônio de todos e faz isso não recebendo (aceitando) a entrada de caminhões de cana com excesso de carga, o que não é feito pela Destilaria JB? Será que os patrulheiros rodoviários são “gentilmente convidados” à não incomodarem os caminhões de cana para a Destilaria JB e se ausentam por completo da PE-45 que pelo seu estado de conservação deveria ter policiamento constante? Será que a polícia tem receio de se acidentar trafegando numa estrada tão mal conservada? Na descida de “ladeira de pedra”, um morador cansado colocou um cartaz que diz: “ACORDA GOVERNADOR, A ESTRADA DE VITÓRIA À ESCADA ACABOU!”. Acho que esta frase foi muito bem colocada e é muito interessante por parecer ser verdadeira, pois como temos visto, o nosso Governador está dormindo, sonhando em ser Presidente da República!

Que se façam pensar!

Luiz Adeildo

Matéria Especial: PROCISSÕES DA VITÓRIA

Em clima de Semana Santa iremos postar até próxima sexta (29) uma séria de matérias relacionada às PROCISSÕES na cidade da Vitória.

AS PROCISSÕES – Dentre as procissões tradicionais realizadas na paróquia de Santo Antão destacavam-se as procissões quaresmais, promovida pela irmandade das Almas.

Antigamente eram cinco: a do Bom Jesus dos Aflitos, a dos Passos, a dos Enfêrmos, a do Entêrro e a da Ressurreição.

Sobre a primeira encontramos apenas uma referência em notícia publicada em “O Lidador” de 24 de março de 1900, assim redigida:

“Devendo sair da Igreja Matriz dessa cidade, terá lugar amanhã (domingo), às 5 horas da tarde a tradicional procissão do Senhor dos Aflitos que percorrerá as ruas de costume.”

A procissão dos Passos realizava-se na Sexta-feira anterior a Semana Santa.

Na véspera, à noite, o andor do Bom Jesus dos Passos, completamente encoberta ou velada a sai imagem, era conduzido em procissão silenciosa, da Matriz de Santo Antão para a capela do Livramento, acompanhado pelas irmandades com os brandões acesos, vestidos homens e mulheres de preto.

Era a procissão do Encêrro ou da Trasladação, a que o povo chamava “a Fugida”, ou Fuga.

Na sexta-feira seguinte, à tarde, reuniam-se os homens no Livramento, e as Mulheres, na Matriz de Santo Antão, e organizavam dois préstitos: o dos homens, conduzindo o andor do Bom Jesus, agora descoberto, a percorrer os Passos ou estações da “Via dolorosa”; o das mulheres, levando o andor da Virgem da Soledade, saindo este pouco depois daquele, a encontrá-lo na Rua Imperial, porque o trajeto era menor.

Os passos, diante dos quais parava a imagem do Bom Jesus, eram em número de sete e ficavam: o primeiro, à porta lateral da Capela do Livramento; o último, à porta lateral da Matriz de Santo Antão; e os cinco intermediários, nos Nichos, arremedos de santuários ou altares cavados na parede, nos quais se conservavam quadros representativos de episódios da Paixão de Cristo.

Esses nichos, hoje desaparecidos, estavam localizados: o do segundo passo, na antiga Rua da Paz, hoje Rua Rui Barbosa, entre a casa de nº 62 e o terreno que lhe fica à esquerda, pertencente à casa de nº 76; o do terceiro passo, à antiga Rua do Barateiro, hoje Rua André Vidal de Negreiros, onde se encontra a casa de nº 80; o do quarto passo, na antiga Rua Imperial, também conhecida por Rua do Meio, no local onde hoje se encontra a casa de nº 67; o do quinto passo, na antiga Rua do Teatro, hoje Rua Barão da Escada, no oitão da casa de nº 47, (cuja frente dá para a Rua Dr. José de Barros), e o do sexto passo, ainda na Rua Imperial, no local hoje ocupado pela casa de nº 153.

Era diante deste último que se dava o “encontro” da imagem da Virgem com a do Bom Jesus, havendo, então, um sermão alusivo ao ato.

Diante de um dos passos, onde o quadro lembrava a cena em que Jesus caiu sob o peso do madeiro, os homens que conduziam o andor simulavam uma queda, recuando um pouco e depois caminhando apressadamente em direção ao nicho, diante do qual se ajoelhavam parcialmente os que iam à frente.

Diante das estações ou passos, demorava-se um pouco o andor principal, enquanto eram recitadas algumas preces, em voz alta, e entoado um ligeiro cântico rememorando a cena contemplada.

O povo assistia a todos esses atos com muita unção e profundo respeito até o recolhimento dos andores à Matriz de Santo antão. 

(REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL. IV – 1968 – pág. 27 a 29).

Parabéns ao amigo Pedro Ferrer

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Foi só na data de ontem (26) que fiquei sabendo da homenagem prestada pela ADUFEPE (Sindicato dos professores da UFPE) ao nosso ilustre amigo presidente do IHGVSA, Professor Pedro Ferrer, no dia 18 de março do corrente, por ocasião da passagem do 34º  aniversário da entidade, já que o ilustre professor fez parte da primeira diretoria. Parabéns, mais uma vez para nosso Pedro Ferrer.

aniver-adufepe-abertura-18-57Fotos: ADUFEPE

CONHEÇA SEUS DIREITOS TRABALHISTAS: demissão do funcionário por justa causa.

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Nesta série de reportagens, você, trabalhador empregado ou empregador, conhecerá um pouco dos seus direitos e dos seus deveres. Nesta primeira reportagem abordaremos o caso de demissão do funcionário por justa causa. 

O trabalhador passa pela situação de admissão e demissão de empregos durante toda a sua vida, por isso é de extrema importância estar ciente e atento para os direitos e obrigações decorrentes dessa relação de emprego.  Assim, segue alguns esclarecimentos bem pertinentes e comuns no dia-a-dia de todo trabalhador.

Inicialmente, os casos de justa causa, são os seguinte: a) Improbidade; b) Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento; c) Negociação Habitual; d) Condenação Criminal; e) Desídia; f) Embriaguez Habitual ou em Serviço; g) Violação de Segredo da Empresa; h) Ato de Indisciplina ou de Insubordinação; i) Abandono de Emprego; j) Ofensas Físicas; k) Lesões à Honra e à Boa Fama; l) Jogos de Azar; m) Atos Atentatórios à Segurança Nacional. Caso não ocorra uma dessas situações, a demissão não poderá ser considerada como justa causa.

Saldo de salário: referente ao saldo dos dias trabalhados.

Férias acrescidas de um terço: férias vencidas;

Destaque-se que o informado aqui não é aplicável às empregadas domésticas, ou qualquer outro funcionário que possua vínculo de emprego doméstico, tais como motoristas, cuidadoras, etc.

Observações:

Utilizamos aqui as principais direitos os quais teriam de ser respeitados na hora da rescisão do contrato de trabalho. Dependendo do tipo de contrato e da composição de sua remuneração na empresa, poderá existir uma série de variações, de forma que procuramos generalizar ao máximo as situações criadas para facilitar o entendimento sobre seus direitos caso não concorde com o valor proposto pela empresa.

Na dúvida, não deixe nunca de consultar um profissional habilitado. O importante é que você entenda o que deve efetivamente receber ou pagar ao rescindir o contrato de emprego.

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André Luís da Cruz Gouveia
Advogado – OAB/PE 31060

Prefeitura começa “AVACAIÁ” O SISTEMA!

Aquele velho ditado popular que diz: FAÇA O QUE DIGO, NÃO FAÇA O QUE FAÇO, poderia muito bem ser aplicado, de maneira fiel, na relação da “nova” gestão do Governo de Todos com os comerciantes ambulantes de nossa cidade.

Pois bem, na manhã de hoje (27) nossas lentes flagraram vários cavaletes da Prefeitura entulhados em cima da calçada nas proximidades do antigo prédio da Antiga Estação Ferroviária.

Ora! Não faz nem dois meses que o Prefeito Elias Lira utilizou os meios de comunicação na cidade (rádio, carro de som e internet) para dar prazo (01/02) aos comerciantes ambulantes com relação à desobstrução das calçadas.

O curioso dessa determinação, que não foi cumprida por todos, haja vista a grande quantidade de calçadas ocupadas na cidade, onde a municipalidade FAZ DE CONTA QUE NÃO VER E NEM SABE, é a própria Prefeitura que, na data de hoje começa “AVACAIÁ” a sua tão propagada determinação, fazendo das calçadas do centro comercial, um depósito de cavaletes, impedindo as pessoas do direto constitucional de ir e vir.

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