Fim de Semana Cultural:
Rodopio (poesia) – Por Valdinete Moura

Na roda da vida
eu danço gigante
querendo encontrar.

Quem dera ser ave
com ossos e asas
podendo voar.

Quem sabe sereia
pele e escamas
pra te namorar?

Ou então pensamento
de luz ou saudade
e muito sonhar.

Melhor ser eu mesma
com nervos e alma
tentando acertar.

Valdinete Moura é escritora,
membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência

Você também é escritor, poeta ou compositor vitoriense? Envie o seu texto para ser publicado no fim de semana cultural. E-mail: contato@blogdopilako.com.br

Fim de Semana Cultural:
Poética – Por Marcelo De Marco

Passeio por dentro do sono
provo dos pomos
negaceio sonhos
ando por fora da ala-
meda
e de vez em quando erro
invertendo os elos
das lexias tônicas
dizendo: ala-meta!
Aparo arestas e recomponho
a letra
pulo
e ponho palavras sem
alcance
deliro ao lance
perfume extenso da orquídea.

Oh, por favor me digam
qual foi o anjo-esperma suicida
que agradou tanto um óvulo-olfato
e foi para um mesmo alvéolo
potássio, fosfato, curva e linha;
sobrevoou tipo… abelha-rainha
polinizando lua-de-mel no deserto
e em pleno sol fotossintético
fez vôos léxicos no prosaico ar.

Marcelo de Marco é escritor, poeta e professor.
Poesia extraída de seu blog.

Fim de Semana Cultural:
Soneto Sem Essência (Soneto) – Por Ubirajara Carneiro da Cunha

Ao ser que se oculta atrás da porta,
Jamais aberta a venda de passagem,
Da linguagem em que a verdade aborta,
Não busques se não estás na outra margem.

Do rio em cada curva detém o seu curso
Para embarcar os incautos candidatos ao ideal,
Que, não disponho nem de bússula e um recurso,
Desesperam com as absurdas respostas do real.

Pois o dia cruel e inclemente te espera
Com a luz bastarda e órfã da essência
Para fazer dos teus sonhos uma quimera.

Daí recolher-me a tudo que acena
Apenas com as rudes mãos da existência,
Pois, sem ser, o ser não vale a pena.

Ubirajara Carneiro da Cunha é Advogado, poeta e escritor vitoriense.

A “Lista de Presença” já está no “forno”.

Foto: Portal da Prefeitura Municipal da Vitória

Na manhã de hoje (29) o Diretor da Rádio Vitória FM, Luis Carlos, mais uma vez “arrancou” o comunicador do horário da cadeira, Paulo Roberto, para conduzir uma entrevista com o Prefeito Elias Lira e com o vice Henrique Filho, como se o mesmo fosse incapaz de conduzir o bate-papo.

Ex-Prefeito José Aglailson e o seu então Secretário Municipal Henrique Filho – JORNAL DA VITORIA – ANO XXV – Nº 158 – FEVEREIRO DE 2006

Henrique Filho, que durante os três primeiros anos da gestão tomou um “chá de sumiço”, foi escalado hoje para “bater” na gestão do seu parente José Aglailson. Henrique Filho, que não se elegeu vereador em 2004, apesar de ter sido bem votado, pode falar com propriedade da gestão anterior, até porque, fez parte da mesma quando recebeu de Aglailson uma secretaria para comandar na Gestão do  Governo Que Faz , e só não continuou ao lado dos parentes porque na hora “H” Aglailson deu um “balão” no seu pai, e apoiou Demetrius para prefeito em 2008.

Elias, que vem dando continuidade ao modelo da gestão anterior, mudando apenas os parentes e o pessoal de fora, passou todo esse tempo governado de “costas” para o povo e só planejando a sua campanha de reeleição, prova disso, foi quando ele mesmo disse que agora está levando abastecimento da água para algumas comunidades, porque lá o povo tem que andar mais de 3 km com uma lata na cabeça e em outros casos ainda carrega o líquido precioso no lombo de jumento.

Ora! Se realmente Elias tivesse preocupado com a vida dessas  pessoas, porque ele não fez isso antes? Será que tem que humilhar e massacrar para só chegar como “bonzinho” e “salvador da pátria” nas vésperas das eleições?

Seria bom, quando o Prefeito fosse falar da Praça da Matriz, ele justificasse à população o motivo pelo qual ele deixou as outras praças da cidades em estado de abandono, como é o caso da Praça 3 de Agosto, Praça Leão Coroado, Praça sem nome na Bela Vista, Praça do Anjo e etc…

O vice-prefeito Henrique deveria tomar mais cuidado na hora de se referir à construção do  novo centro de compras da cidade, pois Elias pronunciar o nome errado a gente até releva, o nome não é “Shopping Center” e sim “Vitória Park Shopping”.

Para encerrar, Elias fez um “convite” para sua convenção, que mais parecia um “intimação”, teoricamente direcionada aos funcionários contratados da municipalidade, tal qual fazia o ex-todo-poderoso vermelho. É bom os contratados irem se acostumando porque já já vão aparecer aquelas velhas listas de presença nas carreatas e caminhadas, onde os “soldados” devem comparecer devidamente uniformizados com as cores do chefe, tal qual eram submetidos os contratados do Governo Que Faz, tão criticado durante a campanha passada.

Não esqueçam, Elias e Aglailson são farinhas do mesmo saco.

Entorno do Terminal Rodoviário: escuridão total

Fomos informados por um funcionário da Prefeitura, que pediu para não citar seu nome  por motivos óbvios, morador do bairro da Bela Vista, que há várias semanas encontra-se,  no entorno da Rodoviária, em total escuridão. Disse-me o amigo funcionário:

“Pilako bota lá no blog, não fala no meu nome não. A situação está de lascar, a gente que tem filhos adolescentes para subir pela aquela ladeira a noite é perigoso, sei que depois que sair no blog o pessoal vai acabar resolvendo…”.

Nossa equipe esteve no local e registrou a situação na localidade. Portanto, atenção Prefeitura, é bom lembrar que não só os moradores da Bela Vista estão sofrendo, isso porque todos os vitorienses, como também pessoas de outras cidade que estão chegando ou saindo da cidade pelo Terminal Rodoviário.

Elias, como é esse negócio?

Por volta do meio dia de ontem (28) nossas lentes flagraram na movimentada Avenida Henrique de Holanda um caminhão da LOCAR, empresa que presta serviço para Prefeitura, trafegando com um funcionário na caçamba do mesmo.

Muito bem, além do condutor do veículo estar cometendo uma infração de trânsito, a própria Prefeitura, que tem como obrigação fiscalizar e coibir os abusos, fica impossibilitada de botar “moral na cidade”.

Ora! Como pode os Guardas Municipais botar “moral” no trânsito se são os motoristas da própria prefeitura ou prestadores de serviços, como no caso, que começam a “ZONAR e BAGUNÇAR” a cidade.

É oportuno o internauta atentar para mais uma irregularidade, neste caso é a própria Gestão do Governo de Todos que “aceita” a LOCAR transportando funcionários em horário de expediente na carroceria de caminhões. Elias, será que no contrato, celebrado com da referida empresa tem lá dizendo que os funcionários vão ser transportado dessa maneira?

Como é esse negócio? Quem está levando vantagem nessa parada? De uma coisa eu tenho certeza, os funcionários que estão correndo riscos, é que não estão. Como é esse negócio, Elias?

Mais um descaso da Gestão do Governo de Todos


Por ocasião da passagem do trio elétrico no carnaval das comemorações do Bicampeonato estadual do Santa Cruz, a prefeitura retirou os gelos baianos do cruzamento da Rua Melo Verçosa com Avenida Mariana Amália, na altura do Posto Cidade. Só após nossa cobrança, uma semana depois, foi que recolocaram no lugar.

O problema é que na reposição dos blocos de cimento de volta para o mesmo lugar, os funcionários da Prefeitura, que certamente não receberam nenhuma orientação dos técnicos da área, colocaram os mesmos de maneira errada, por cima das faixas de pedestres, infringindo  assim, as leis do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

Muito bem, hoje 29 de junho, está completando 2 meses que esse desrespeito com os pedestres, sobretudo com os mais velhos, está acontecendo e as autoridades da cidade faz de conta que não sabem. Se em um dos principais cruzamentos da cidade, em pleno “coração” da Vitória, esse descaso acontece, imagina lá nos bairros mais afastados?


Veja também:
Prefeitura “bagunça” o coreto (publicada em 30 de maio de 2012)

Diblando uma Paixão

Na maioria das músicas que escuta, na maioria das frases que lê, em quase todos os filmes que vê, lembra alguém. O telefone toca, é a pessoa amada. Com facilidade podemos identificaria este comportamento como de alguém apaixonado, sentimento que nos faz considerar no outro o que ele representa para nós, dominando a imaginação.

O apaixonado fala só, e chora sem razões aparente. Estar apaixonado é como se estivesse “privado de viver”, vejo na paixão um sinal do mal no comportamento do individuo, o apaixonado sente-se livre, acreditando naquele sentimento como eterno. Poderíamos considerar como um comportamento nocivo por levar em consideração o sujeito que passa a maior parte do seu tempo com os pensamentos ocupados em uma única razão; outra pessoa, o único telefonema que realmente agrada e lhe deixa feliz é o da pessoa a qual foi projetada todas as suas fantasias e sonhos.

A paixão é uma ação, faz o sujeito agir diferente de seu comportamento habitual, é a expressão da “liberdade” no homem. Para o filósofo Platão, a paixão visa explicar que o homem não se preocupa com a razão nele oculta; ignorar a razão é o sentimento da paixão.
A razão é uma arte, pouco comum, da paixão para a razão é uma atitude impossível, a presença da paixão pode ser amenizada, controlada, sublimada, mas “alguma coisa” fica no pensamento, a ação da razão durante o sentimento de paixão é pouco comum.

A representação do outro na nossa vida, o que nós construímos do outro, a dependência, a conivência; “deixar” o sentimento da paixão eliminar a razão implica na desconstrução de um saber de um conhecimento, colocando o apaixonado na pior, mesmo ele não querendo este mal para si.

Pode ser possível evitar a paixão? A resposta imediata é não; afinal sentimentos não se fiscalizam, é um afeto sem o domínio do próprio impulso; quando se percebe já aconteceu, o outro já domina seus pensamentos, suas ideias, seus sonhos.

Como evitar este mal? Não considerando o plano da razão, mas em um trabalho pessoal de auto-reflexão o sujeito consigo mesmo pode conseguir respostas, caminhos, terrenos para suas dúvidas, sofrimentos, e muitas vezes lágrimas indesejáveis, e observar no outro, outra pessoa, e não a formação constituída de você mesmo. Na ação persuasiva onde você conversa com você mesmo, a paixão escapa, e torna-se “transparente” apesar de que vai exigir certo amadurecimento, mas se estamos vivos o risco de se apaixonar não fica difícil acontecer.

Até próxima semana

 

Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558

MOMENTO PITÚ: Hoje é Sexta! Hoje tem Piturinha!

Hoje é Sexta-feira, e melhor que caipirinha, hoje tem Piturinha! Já viu a receita? É bem simples e muito gostosa.

FAZENDO A SUA PITURINHA FRESH

INGREDIENTES

50 ml de Cachaça Pitú, 20 ml de Mel, 4 Pedaços de Limão Taithi, Folhas de Menta.

COMO PREPARAR

Completado com água gaseficada. Batido e servido em copo high Ball decorado com folhas de menta.


 

Clique aqui e conheça outros drinks da pitú,
já publicados em nosso blog.

Veja como se organizar para começar a fazer seus drinks deliciosos.

1. Separe o material
Veja quais utensílios você vai precisar para preparar os seus drinks e deixe todos à mão. Se você não tiver todos os materiais, veja como pode improvisar e deixe tudo devidamente limpo. Além dos utensílios para preparar, não se esqueça do que você precisa para servir, como canudos, mexedores e guardanapos.

2. Separe os ingredientes
Mesmo com um número limitado de ingredientes, você pode experimentar várias misturas saborosas. Separe todos os ingredientes que vai usar e coloque todos em potes de vidro ou plástico com tampa fácil de abrir. Não deixe ingredientes em sacos plásticos ou latas.

3. Gelo
Dependendo da estrutura que você tiver, é interessante ter um balde de gelo com um pegador, estilo pá, para facilitar o acesso a este ingrediente que está em vários drinks. Você pode abastecer o balde com gelo de um isopor que esteja por perto.

4. Frutas e folhas
É muito importante que todas as frutas e folhas que serão usadas nos drinks sejam muito bem higienizadas, mesmo aquelas que serão usadas apenas na ornamentação. Lave muito bem as frutas e folhas em água corrente.

5. Decoração
Os drinks além de gostosos, podem ficar muito bonitos. Separe alguns itens para ornamentar os copos, como ervas, flores, mexedores diferentes ou o que a sua imaginação permitir, lembrando que tudo deve estar devidamente higienizado.

6. Bebidas
Separe todas as bebidas que você pretende usar nos drinks e deixe uma perto da outra. Isso ajuda a visualizar as possíveis misturas na hora de preparar os drinks e você pode fazer novas experiências e novas combinações.

2º Sargento Jones, integrante da Banda de Música do Comando Militar do Nordeste, participa das boas vindas da chegada da Fragata F45 ao Porto do Recife.

Navio recebe boas-vindas da Marinha do Brasil com  a  Banda  de Música do CMNE.

Chegou (28/06), às 08h, ao Porto de Recife – PE a FRAGATA UNIÃO F45. Após cumprir Missão de Paz das Organizações das Nações Unidas (ONU), no Líbano, a chamada UNIFIL, onde atuou por seis meses na patrulha da costa libanesa, o navio regressou para o Brasil, sendo Recife o primeiro porto brasileiro.

A Fragata União F45 deixou o Porto de Beirute, no Líbano, no dia 14 de maio para realizar sua última patrulha  na área de Operações Marítimas do Mediterrâneo. O navio, que integrou a Força Tarefa-Marítima (FTM), da Força Interina das Nações Unidas do Líbano, desde novembro de 2011, foi substituído, em 17 de maio, pela Fragata “Liberal” F43.

Nesta Missão de Paz, a Fragata “União” atuou de forma ostensiva para evitar a entrada de armamento ilegal no Líbano e ajudar na formação do pessoal da Marinha Libanesa, além de realizar atividades de controle do trânsito de embarcações e aeronave na área de operações.

A Fragata União foi recebida por representantes das três Organizações Militares da Marinha do Brasil em Pernambuco, Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE), Hospital Naval de Recife (HNRe) e Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE).

Em reconhecimento ao trabalho da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL, a recepção de boas-vindas aos bravos “marinheiros” contou com apresentação da Banda de Música do CMNE.

A Fragata União F45 ficará aberta à visitação pública nos dias 30 de junho e 01 de julho, das 14h às 17h. O acesso será pelo portão do Terminal de Passageiros  do Porto do Recife, cais 08.
 
Sobre a Fragata União F45

O Navio Fragata União F45 foi incorporado à Marinha do Brasil em 12 de setembro de 1980, totalmente construído no Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro, é empregado em missão de escolta na costa brasileira.

Comandado atualmente pelo Capitão-de-Fragata Ricardo Fernandes Gomes, o navio tem como características 135 metros de comprimento, atingindo uma velocidade máxima de 30.5 nós e tem um raio de ação de 5.300 milhas náuticas. A sua tripulação é composta por quase 300 militares.

Com informações do 2º Sgt Jones Pinheiro.

E tome bichos nas ruas

Na tarde de ontem (28) nossas lentes flagraram na Rua Silvino Lopes uma porca circulando livremente em busca da “santa refeição lixo” do dia. Em praticamente todos os bairros da cidade a pisada é a mesma, são animais nas ruas e a Prefeitura faz de conta que não sabe, que não ver, portanto, não toma nenhuma atitude. Enquanto isso a população, principalmente as donas de casa são obrigadas a criar seus filhos e netos misturados com os porcos nas ruas.

Cavalo “fora da lei”

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Na tarde de ontem (28) nossas lentes flagraram no movimentado bairro do Cajá, mais precisamente na Rua Dr José Rufino um cavalo “desrespeitando as leis de trânsito”, isso porque mudou de faixa sem “dar sinal” e ainda continuou trafegando pela contramão. Os motoqueiros, que sempre estão apressados, tiveram que “respeitar” o dono do pedaço.

Não seria nenhuma ofensa perguntar aos senhores Elias Lira e Décio Filho, Prefeito e  Secretário de Defesa do Cidadão, caso ocorresse um acidente quem estaria errado? O cavalo ou os motoqueiros? A prefeitura ou os “criadores urbanos” da cidade?

O curioso disso tudo é que na Rádio Vitória FM ontem (28) o secretário Décio Filho, em entrevista, falou que Elias era um gestor “legalista”, ou seja,  gostava de tudo dentro da lei, imagine se não gostasse?  É lamentável.

A hora tá chegando

Os partidos políticos estão se movimentando; no dia 30 encerram-se as convenções e, após o dia 07 de julho, saberemos quem, de fato e de direito, irão à disputa.

Com as duas raposas políticas se enfrentando, a possibilidade de uma renovação é remota; mesmo assim há quem diga que, em matéria de política, tudo é possível. Ainda há um bom número de eleitores que vota em quem quer, que não vive na sombra de políticos; por isso ainda dar para se pensar em renovação.


Prof. Enedino Soares